sem.

Sem tamanho.
Sem medida.
Sem explicação.
Sem limites.
Sem tudo.

É esse o meu amor hoje. É incrível como não cabe!! Dói de tão grande!

A gente aperta, amassa, beija, faz carinho, canta, conversa, morde, abraça. Tudo sem parar o dia inteiro. E ainda assim a gente sente que não basta, que não foi suficiente, que o tempo tá voando e não nos deixa aproveitar tudo o que queremos!

Queria tanto, mas tanto que o tempo congelasse. Eu abraçada a ele, de preferência. Ou olhando, admirando cada pedacinho seu.

Pra quem tinha 7 meses pra se dedicar exclusivamente à arte da maternidade, ter pouco mais de 1 mês e meio agora parece pouco, quase nada. E o coração já vai ficando apertado... e não é por voltar a trabalhar, por deixar ele na escolinha, por ter medo que ele pegue alguma doença de criança. É por saber o tempo que perderei com ele, porque infelizmente São Paulo não é só a terra de quem trabalha muito pra pouco. É a terra de quem se estressa perdendo tempo nas idas e vindas de casa, no trânsito sem fim. Mas, pra tudo dá-se um jeito. Os finais de semana e feriados serão com certeza ainda mais aproveitados e curtidos! Ninguém dorme! Rs...

O Dudu, hoje, está outro menino. Passou de bebê pequeno a mini-moleque: tenta falar, sorri sem parar, ouve as músicas com atenção, reconhece as vozes e rostos das pessoas, pega os pés, vira de bruços, morde os bichinhos, segue os gatos com os olhos, vê desenho e dá risada.

E cada um desses 142 dias foram os mais incríveis! Cada dia um novo aprendizado, cada dia foi ficando mais legal, cada dia o peito se enchendo de mais e mais amor.

E aí fico me perguntando se um dia não vou explodir com tanta paixão se multiplicando dentro de mim. Como falo sempre: é de morrer de amor.